A natureza nos presenteia com uma diversidade grandiosa de plantas cujas propriedades podem ser utilizadas para fins medicinais e terapêuticos. A prática da aromaterapia é um dos métodos reconhecidos pelo qual podemos tratar o físico e o mental com base nos benefícios naturais.
Como seu próprio nome indica, a aromaterapia se refere à terapia complementar com o uso de aromas. Ela é indicada como um adicional ao tratamento ou ajuda de problemas físicos ou psicológicos. Seu uso terapêutico é versátil e válido para diversas situações, desde picadas de inseto a problemas para dormir, ou apenas para relaxar ou ter maior foco.
Quer saber como a aromaterapia pode lhe ajudar ou como você pode iniciar nesse mundo? Aprenda conosco nesta leitura!
Como a aromaterapia funciona?
Os cheiros utilizados na aromaterapia são provenientes de óleos essenciais retirados de plantas naturais que, quando combinados ou utilizados de certa forma, regulam as emoções e produzem reações variadas no corpo/mente.
Para fazer uso da aromaterapia e buscar resultados terapêuticos, é importante ter cautela, fazer o uso comedido dos óleos essenciais – devido à sua potência – e buscar informações ou até sessões guiadas com aromaterapeutas.
Isso porque sua forma de uso é variada e a escolha de como usar e qual rotina seguir parte de cada caso e também de cada organismo. As formas mais populares de aromaterapia são:
- Por inalação, quando as moléculas aromáticas são imediatamente enviadas ao cérebro;
- Por contato com a pele, como no caso de massagens, banhos terapêuticos, pomadas e cremes. Aqui, o efeito terapêutico ocorre de duas formas: por meio da inalação dos aromas e pela absorção cutânea;
- Por difusores de ambiente ou velas, quando as moléculas dos óleos essenciais são propagadas no ar, criando um espaço de bem-estar.
No uso sobre a pele, é recomendado aplicá-lo juntamente com uma base gordurosa vegetal – como géis, cremes, óleos vegetais de massagem e sais para banho – pois isso facilitará a absorção. Dê preferência a produtos de origem natural e vegetal, sem químicos nocivos em sua composição.
No uso via olfato, os óleos essenciais devem ser utilizados por difusores elétricos, aromatizadores de ambiente, colares ou difusores aromáticos com boa procedência, seguindo as indicações seguras de um aromaterapeuta.
Cuidados importantes
Em primeiro lugar, é preciso ter consciência de que a aromaterapia não substitui o tratamento ou cuidado médico. Sua prática deve ser em adição ao acompanhamento de profissionais da saúde e os tratamentos recomendados por eles. “Práticas complementares são usadas em paralelo ao tratamento indicado pelo médico e de acordo com suas instruções. Como exemplo podemos citar uma dieta balanceada e o uso de florais para melhorar a ansiedade”, explica a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
A consulta de profissionais é importante para auxiliar no uso personalizado dos óleos essenciais, evitar usos indevidos ou até certos riscos decorrentes da prática – que pede cuidados por conta da pureza e potência dos óleos essenciais.
Evite seguir ou disseminar informações sem confiabilidade ou fonte segura. Como alerta a aromaterapeuta Andrea Darco, em São Paulo, em entrevista à Revista Saúde, “utilizar as fórmulas divulgadas nas redes sociais é muito arriscado. Cada pessoa tem um quadro físico e emocional, e o que faz bem para uma pode não cair bem em outra”.
Por isso, também é importante conferir se há alguma contraindicação no seu quadro físico. Em geral, a principal contraindicação é: “grávidas, crianças com menos de 3 anos, idosos, epiléticos, cardíacos, pessoas com síndromes em geral e que tomam muitos remédios não devem recorrer aos óleos essenciais antes de passarem por uma avaliação criteriosa”, ressaltou Andrea.
Outro grande alerta refere-se às substâncias cítricas (como óleos essenciais à base de laranja, limão, tangerina) e gengibre, pois elas tem o efeito fotossensibilizante. Ou seja, elas causam queimaduras ao entrar em contato com raios solares, podendo provocar danos na pele se, após a aplicação, você sair andando ao ar livre.
Após ter consciência do uso devido e do acompanhamento médico, não se esqueça de consumir apenas óleos de qualidade, com certificação orgânica e de boa procedência.
O que são óleos essenciais?
Os óleos essenciais são líquidos altamente concentrados, extraídos de plantas por meio da destilação. Em virtude disso, seu uso deve ser feito com cautela, preferencialmente, com o acompanhamento de profissionais especializados, como aromaterapeutas e médicos.
Porém, não os confunda com as chamadas essências. Ao contrário delas, que são produzidas em laboratórios de forma sintética e não possuem ação terapêutica, os óleos essenciais são puros e 100% naturais, contendo propriedades benéficas à saúde e de ação terapêutica.
Já sinergia é o termo utilizado para designar as combinações de mais de um tipo de óleo essencial, um acentuando o outro de forma harmônica, criando novos aromas e potencializando o efeito desejado. Para se produzir sinergias com combinações eficazes é necessários conhecer bem os tipos de óleos essenciais e seu benefícios ou buscar produtos naturais nesta área.
Qual deles utilizar?
A escolha do óleo essencial vai depender dos seus propósitos e também de como seu corpo reage à substância em específico. Isso porque as propriedades do óleo essencial dependem da planta da qual ele é extraída, cada uma tendo um uso e efeito diferente no corpo humano e no ambiente.
Conheça mais sobre o benefícios e propriedades dos óleos essenciais de lavanda, melaleuca, alecrim, erva doce, eucalipto, laranja, ylang-ylang, capim limão e gerânio. Acesse ao nosso texto “Como usar óleos essenciais e seus benefícios ao bem-estar”.
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A BelleBio acredita no poder da natureza e investe em produtos naturais e orgânicos desenvolvidos por empresas certificadas. Isso incluí o ramo da aromaterapia, com uma vasta gama de produtos especiais para o sua saúde e bem-estar.
*Texto por Amanda Büneker
