A experiência da maternidade pode ser transformadora na vida de uma mulher. Não é para menos que o ato de gerar e dar sentido a uma vida muda a forma de enxergar e vivenciar o mundo. Isso leva muitas mães a refletirem sobre a melhor forma de criar e garantir o futuro de seus filhos e até a mudarem seus hábitos.
Dessa forma, surgiu o conceito de maternidade sustentável. Uma forma de aliar o amor pelos filhos com a preocupação humana de proteger o meio ambiente e garantir a preservação dos recursos naturais às futuras gerações.
Mesmo em meio a uma vida corrida e atarefada, muitas mães já incluem em sua rotina uma ideia mais sustentável de educar. Veja nesta leitura como isso pode ser aplicado na prática:
O consumismo da maternidade
O que surpreende muitas das mães é a quantidade de produtos com as quais são bombardeadas logo que anunciam a gravidez. Uma lista gigantesca de nomes, anúncios na internet e tendências do Instagram surgem quase que como obrigatoriedade para ser uma “boa mãe”. Esse mercado, que só cresce a cada ano, incentiva um consumo gigantesco e, muitas vezes, desnecessário para criação do bebê.
O mais triste disso é que grande parte desses produtos, desde a higiene às roupas, são feitos de materiais insustentáveis, que quando descartados possuem uma baixa taxa de reciclagem ou vão direto ao lixão. Ou seja, uma só criança pode produzir uma grande quantia de lixo antes mesmo de poder caminhar. Mais especificamente, segundo o jornal The Guardian, o custo ambiental de se ter um filho é o equivalente a 58,9 toneladas de carbono por ano.
Para evitar esse consumismo, algumas mães encontram formas sustentáveis para diminuir a compra ou o descarte de itens. Uma das opções é repassar ou doar os itens, criando um ciclo de reutilização aos produtos que possuem essa possibilidade – como roupas e brinquedos. Outra forma é a realização de bazares, o câmbio, a venda on-line ou a venda para bazares especializados em crianças, algo que vem crescendo exponencialmente.
Outro hábito importante, é refletir e buscar alternativas mais sustentáveis para os itens de necessidade. Veja abaixo como é possível introduzir isso em sua rotina de mãe.
Materiais descartáveis
Você sabia que, em média, um único bebê gasta 1.200 fraldas em seis meses? Agora imagine essa quantidade de lixo sendo descartado diretamente em lixões, sendo que o tempo de decomposição da cada fralda é de 600 anos. Isso significa que a fralda descartada agora viverá por muitas gerações, se acumulando ao restante das fraldas que ainda serão descartadas.
Isso sem falar na quantia de lixo produzida por lenços umedecidos e muitos outros itens da rotina de um bebê que são considerados descartáveis. Mas, assim como os absorventes descartáveis podem ser substituídos por opções mais sustentáveis, as fraldas também possuem alternativas com um menor impacto ecológico.
Para as famílias dispostas, a melhor escolha são as clássicas fraldas de pano, que hoje já possuem modelos mais modernos, com maior durabilidade – que se adaptam ao crescimento do bebê – e melhor absorção. Além de serem mais ecológicas, elas também são mais saudáveis para o bebê e mais econômicas para família.
No entanto, por serem menos práticas e requererem bem mais cuidados, sabemos que nem todos possuem o tempo necessário para o uso de fraldas de pano. Nesses casos, indica-se as fraldas descartáveis biodegradáveis, hipoalérgicas e atóxicas.
Itens de plástico
Assim como na vida adulta, as crianças crescem cercadas de itens feitos de plástico, como brinquedos, mamadeiras ou objetos de higiene. Mesmo que estes sejam reutilizáveis, sua produção e decomposição futura ainda é prejudicial ao ambiente e à saúde do bebê, isso porque estudos apontam sua composição como tóxica e suas substâncias como um possível disruptor endócrino.
Como uma alternativa mais ecológica e saudável, o indicado é buscar versões mais naturais, como utensílios feitos de silicone e bambu, mamadeiras de vidro, brinquedos de madeira ou tecido, borrachas biodegradáveis e saquinhos de panos ecológicos.
Criação natural e orgânica
Como citado acima, os produtos de origem natural e orgânica são ótimos aliados para uma maternidade sustentável. Por isso, busque conhecer produtos e marcas que investem em uma produção local ou artesanal com ingredientes de origem natural e orgânica. Eles se destacam dos demais devido aos selos oficiais impressos nas embalagens, clique aqui para descobrir os selos que você deve estar de olho.
Isso serve para todos os âmbitos da maternidade: no enxoval, na alimentação, na fórmula infantil, nos cosméticos e produtos de higiene, nos brinquedos, nas roupas e nos artigos de cama e banho.
Educação ambiental
O ponto principal da maternidade sustentável, além dos hábitos ecologicamente corretos, é a criação. Uma mãe sustentável tem como princípio transmitir e educar seus filhos para que eles vivam em harmonia com o meio ambiente, cuidando-o e preservando-o. Esses ensinos permeiam também a noção de uma infância mais lúdica, com menos incentivo ao consumo e mais estimulo da criatividade e valorização dos bens ao nosso redor.
São nos exemplos do dia a dia, nas conversas e nas experiências em contato com a natureza que a criança se tornará um cidadão consciente, preparado para viver uma vida mais equilibrada, saudável e sustentável.
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